domingo, 16 de maio de 2010

Life's Original Soundtrack

Faça a sua!
Dia após dia... que para cada segundo exista uma canção apropriada... que cada momento seja brindado ao som de melodias que se encaixem perfeitamente com sua vida! E a minha de hoje é:

Dave Matthew's Band - Where are you going?
Duncan Sheik - She runs
Daryl Hall & John Oates - Sara Smile
Candle Box - You
Sade - Tar Baby
Live - Ghost
Paula Cole - Amen
Stone Temple Pilots - Creep
Eddie Vedder - Society
Black Crowes - Sometimes Salvation
Lasgo - Angel
Bruce Springsteen - Streets of Philadelphia
Tori Amos - Taxi Ride
Damien Rice - The Blower's Daughter
Rush - Test for Echo
Chris Cornell - Be yourself
Pink Floyd - Coming back to life
Dio - Long Live Rock'n'Roll (Dio, rest in peace!=)






quarta-feira, 5 de maio de 2010

Closer


Bom, esse era o tal "filme suspense".

Olha... até complexo demais em alguns aspectos. A pessoa que mais parecia sincera do filme... Digamos que ela mente sobre algo mínimo e essencial e a partir desse momento eu não soube o que falar do filme. Até gostei, muito mais real do que aqueles filmes ultraromânticos com finais felizes em que o homem e a mulher são perfeitos.
Ainda estou "digerindo" o teor do filme, mas eu diria o seguinte sobre ele:
Há quem testa, há quem provoque o outro para falar o que esse primeiro quer ouvir, há quem, de repente, muda "de lado" (enganando ambos os lados, vamos deixar isso bem claro) , há quem esconde a própria essência, "foge" e é descoberto no fim... uma salada mista.

Todos eles experimentam a saída imediata da mentira... uns por minutos, outros por anos. E ainda houve quem preferisse viver da mesma.
De qualquer forma, pra mim, esse filme mostra que todos tem uma coisa em comum: faço o que quero, do jeito que quero e se magoar o outro paciência.
Entendo perfeitamente que se não pensarmos em nós mesmos primeiramente, como ter certeza de que haverá outra pessoa pensando? Ter um certo egoísmo é questão de sobrevivência até nos animais tidos irracionais, que matam quando se sentem ameaçados, por exemplo. A questão é que nós "pensamos"... nós "sentimos"... como não levar isso em conta???
Acredito no seguinte: não vivemos sozinhos. Não estamos numa sociedade para vivermos sozinhos. No entanto, as coisas caminham pra solidão, porque as pessoas não se respeitam mais... não respeitam nem a si mesmas, pra falar a verdade.
O filme faz com que a gente se questione muito sobre o respeito, sobre a mentira, como é surpeendente as reações humanas quando se deparam com a verdade e quando sentem sua confiança traída. E digo mais: é possível trair alguém das formas mais diversas que se pode imaginar...
Mesmo assim recomendo para que cada um tire suas próprias conclusões. É uma história real e madura. Mostra que quando estamos perto demais de alguém acabamos por descobrir o melhor e o pior da mesma. E a vida é assim, pra tudo tem dois lados. Como diz uma frase que, segundo fontes seria de Shakespeare: "bom e mau não existem, o que existe é o que vc pensa deste ou daquele". Ele está certo até... mas pra algumas circunstâncias de convívio social, não dá pra liberar o pensamento, ou o mundo viraria lugar de ninguém.
Música: Bon Jovi com Lie to me

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Encobertos


Muito tempo depois, aqui estou novamente a escrever... pois bem, vamos lá.

Do blog de uma amiga acabei abrindo o meu, que me levou a outro blog de outra amiga cuja última postagem se tratava de um amigo que tinha sido enganado por alguém em um envolvimento amoroso - indicava inclusive um filme que pegarei hoje sem falta alguma, cena da próxima postagem.

Qual foi a minha reflexão em cima da postagem lida por mim?

A mentira é a máscara da covardia e do medo.

Analisando: pessoas que precisam mentir não contam a verdade - óbvio - mas... qual o motivo para não falarem o que realmente pensam? Medo? Sim. Covardia? Também. Alguém dá mais?

Quando mentimos (opa eu também já menti, mas nada que me levasse muito longe... aprendi!), deixamos de enfrentar, dentre outras coisas, expressões de raiva, desentendimentos, mágoas, lágrimas, berros, desabafos... tudo o que pode assustar quem resolve mentir - olha só... medo andando lado a lado com a covardia e a mentira encobre os dois primeiros! As coisas são mais suaves pós mentiras, na maioria das vezes. São resolvidas de acordo com o que o mentiroso deseja, não de acordo com o que seria claro e objetivo para o outro - hummmm... mentira = egoísmo! Outra análise a ser feita mais pra frente... até que ponto olhar para o próprio nariz não prejudica o próximo, já que não se vive sozinho nesse mundo.

A verdade, em contrapartida, sempre dói mais... sempre deixa uma marca. Mas aqui vem o meu desafio: uma vez com a dor da verdade conhecida depois de saber que houve uma mentira antes, como é visto o alguém que mentiu? Do outro lado do ringue: sofri a dor de uma verdade... a quem confiarei meu rosto pra levar outro tapa, se necessário for e sabendo que a verdade será esclarecedora? Do mentiroso ou de quem soube ser transparente desde o começo?

Isso sem falar de pessoas que só vivem das máscaras... que até na própria casa precisa delas. Pra quem elas estão mentindo? A quem elas estão enganando? Deve ser estranho se olhar no espelho e saber a verdade ao mesmo tempo que tenta se enganar com mentiras... um trabalho psicológico muito grande... e será que compensa?

Vivi situações em que a covardia, o medo e a mentira estavam muito unidos e foram expressos de forma que as pessoas se entregavam sem perceber. Risadas nervosas, frases/histórias incoerentes, documentos escritos desconexos, mudança de foco sem conclusão do assunto inicial... situações sem qualquer coesão e em que, num momento, uma característica minha era exposta como motivo de orgulho e logo em seguida virou o meu maior defeito, como se isso tivesse sido uma descoberta brutal contra todos os princípios, por exemplo, quase como se eu tivesse matado tendo antes pregado que a vida humana é sagrada. O que essas pessoas ganharam com isso? E a maior comédia: achar que está de fato enganando. Alguém avisa, por gentileza, que o enganado é o reflexo do espelho dessas pessoas? Obrigada! =)

Aliás... a mentira seria também máscara para a inveja? Acho que sim, porque na inveja estão imbutidos o medo de assumir a admiração pelo outro/ a vontade de ser o outro/ de ter o que o outro tem e a covardia de não tentar ser o que se quer ser, coisa que provavelmente o outro tem como grande virtude.

No fim das contas, minha conclusão é que prefiro ser de verdade mesmo. Dói, eu choro, já fiz chorar (só de lembrar a cena, meus olhos acabaram de encher de tanto que amo essa pessoa e a fiz chorar!!!), mas em contrapartida, eu CONFIO e me faço confiar. Isso é amar, já dizia a minha amiga do post inspirador desse, e amar é pra sempre! Amar é conquista, é tempo de vida, é libertação, é opinião... é verdade, enfim.

Filmes: considerando o domingo - não assisti a filme algum, então, ficam duas dicas.
1. Little Miss Sunshine, que assisti sexta. Moral da história: o verdadeiro perdedor nem chega a tentar. Vale a pena ver!
2. Os Sem Floresta, vi no sábado. Tinha achado bobinho, mas depois de concluir meu post percebi que o tema embutido era o "contar sempre a verdade"... coincidência...

Música: postagem ao som de Coldplay - Fix You (e outras que tocaram antes, mas nem sei quais agora)