quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sobre a Morte e o Morrer


Hoje tenho que fazer uma análise e o livro chama-se "Sobre a Morte e o Morrer", de Elizabeth Klübler-Ross. Tema difícil, mas vou tentar falar um pouquinho do que senti.


Como seria a Nelita no lugar de um paciente em estado terminal? Pelo meu temperamento, alguém difícil de lidar talvez. Mas com tanto a falar, tanto, que talvez até sufocaria e eu me cansasse antes mesmo de cansar meu interlocutor. Cansaria minha angústia pelo rosto de pessoas que provavelmente sofreriam ao me ver "doendo"... cansaria minha vontade de sair correndo e fingir que tudo não passou de um sonho muito, mas muito ruim...


Nesse livro, a autora participa de um trabalho que visa tentar entender o que esses pacientes sentem ao seu leito enquanto há as idas e voltas de parentes, enfermeiras e médicos, para lá e para cá, preocupados com o bem estar desses indivíduos. Em um trecho, ela cita que as pessoas, para evitarem o sofrimento que a morte traz, deveriam aprender aos poucos a se prepararem pra isso tal como uma família se prepara para a vinda de um novo ser... mas a diferença nada sutil faz todo o contexto se opor: perder dói, ganhar não. Uma vida nova faz sorrir e até mesmo preocupa, agora, e o ir embora? Não ver nunca mais? E a religião? Qual o tipo de conforto ela pode trazer? Não sei responder ainda, nem sei como vou fazer essa análise, na verdade. O livro é riquíssimo, mas não consegui formar em minha mente algo que me fizesse ser mais objetiva. O que eu salvei dele foi que os pacientes precisam ser ouvidos e toda e qualquer conversa acerca da moléstia que os afeta deve ser esclarecida passo a passo, para só então fazer com que eles ainda acreditem na vida, nem que seja no que resta. O que eu tiro disso: dignidade em primeiro lugar.


Bom terminado esse, lerei A Roda da Vida, livro autobiográfico da mesma autora. Meu pai leu assim que eu o comprei e se encantou de uma forma que não agüento mais de curiosidade! :D


A música de hoje eu devo estar repetindo de algum outro dia em que eu escrevi, mas tudo bem. A letra é uma das mais lindas que eu já vi, a banda é maravilhosa, os arranjos são lindos, etc, etc, etc. E tenho a esperança plena de que eles ainda deixarão o Canadá para virem para o Brasil novamente e dessa vez eu não perco!!!!!!!!!! Rush, Rush, Rush!!!!!!!



Rush
Time Stand Still


I turn my back to the wind
To catch my breath,
Before I start off again
Driven on,
Without a moment to spend
To pass an evening
With a drink and a friend

I let my skin get too thin
I'd like to pause,
No matter what I pretend
Like some pilgrim
Who learns to transcend
Learns to live
As if each step was the end

Time stand still
I'm not looking back
But I want to look around me now
Time stand still
See more of the people
And the places that surround me now
Time stand still

Freeze this moment
A little bit longer
Make each sensation
A little bit stronger
Experience slips away...
Experience slips away...
Time stand still

I turn my face to the sun
I close my eyes
I let my defenses down
All those wounds
That I can't get unwound
I let my past go too fast
No time to pause
If I could slow it all down
Like some captain,
Whose ship runs aground
I can wait until the tide comes around
Time stand still
I'm not looking back
But I want to look around me now
Time stand still
See more of the people
And the places that surround me
Now

Freeze this moment
A little bit longer
Make each sensation
A little bit stronger
Make each impression
A little bit stronger
Freeze this moment
A little bit longer
The innocence slips away...
The innocence slips away...

Time stand still
Time stand still

I'm not looking back
But I want to look around me now
See more of the people
And the places that surround me now
Time stand still

Summer's going fast
The nights growing colder
Children growing up
Old friends growing older
Freeze this moment
A little bit longer
Make each sensation
A little bit stronger
Experience slips away...
Experience slips away...
The innocence slips away...